Por mais surpreendente e incrível que pareça, a MORTE é o momento mais significativo para o espirito humano por ser a maior certeza da existência. Não se pode garantir que um feto venha á luz com VIDA, mas é certo que em algum momento aquele ser terá que encarar a MORTE. Afinal, não nascemos só para viver, mas para um dia morrer também.
A MORTE não é a ausência da VIDA, mas uma outra face dela. A semente plantada no solo precisa morrer para que a planta venha a existir e produzir frutos. O ciclo eterno não pára... MORTE >VIDA>VIDA>MORTE.
Infinitas combinações e condições foram necessárias para a manifestação da VIDA, não é razoável acreditar que um fim abrupto reduza o espírito a um vazio, um vácuo existêncial. Como disse Lavoisier: *"na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma"*.
O efeito da MORTE opera em todos os reinos como um meio de renovação e manutenção da própria VIDA. Como se diz: "uns morrem para outros viverem". Numa floresta a árvore que cai morta torna-se o habitat de milhares de outros seres vivos.
Crer que a MORTE é o fim, seria a mesma coisa que acreditar que após um grande espetáculo os atores deixassem de existir atrás das cortinas. Assim é lógico crer que o PRODUTOR MAIOR que é DEUS, não deixaria que o espetáculo da VIDA fosse reduzido a um melancólico fim, a extinção completa do espírito.
"A MORTE não é nada. É somente a passagem de uma dimensão para outra." Santo Agostinho
W.X.
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