domingo, 10 de fevereiro de 2019
CÊRA OU BARRO?
Há um provérbio de origem ignorada que exprime uma grande verdade:
“O mesmo sol que amolece a cêra endurece o barro”.
Ele se aplica a um aspecto fundamental da vida humana: de que maneira reagimos às provações? Há algumas pessoas que são como o barro. Diante do problema eles se endurecem, se revoltam, murmuram e criticam. Passam a sentir raiva de Deus, da vida, da família, e sabe-se lá de quem mais. Ao fim da tribulação, transformam-se em um ser pior.
Mas existem pessoas que são como a cêra. As dificuldades que enfrentam amolecem o seu orgulho, sensibilizam o seu coração. Elas se quebrantam e se humilham diante do Senhor, conscientes de sua fragilidade e dependência. Saem das dificuldades melhores do que entraram. Barro e cêra são dois tipos de corações.
O curioso é que os problemas pelos quais todos passam são quase sempre os mesmos, mas a capacidade de resiliência, de suportar positivamente as provações muda de pessoa pra pessoa. Na Bíblia lemos que:
A morte dos filhos amoleceu o coração de Jó, mas endureceu o da sua mulher.
O pedido dos filhos de Zebedeu deixou os discípulos indignados, mas Jesus mostrou compaixão.
As pessoas reagem de maneiras distintas aos golpes da vida. Na verdade, é isso que faz a diferença entre os vencedores e os derrotados.
“Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida, que Deus prometeu aos que o amam.” (Tiago 1.12.)
domingo, 3 de fevereiro de 2019
FÉ NO DESERTO
Provavelmente nenhum de nós sobreviveriamos no deserto. Mas há os que têm aprendido a viver nesse ambiente com o mínimo possível, são os beduínos. Eles conhecem onde cavar para achar água, sabem como encontrar alimentos e viver com o mínimo.
Os beduínos estão plenamente adaptados a hostilidade daquele ambiente. Eles aprenderam que as serpentes e os escorpiões podem matar, mas que podem se alimentar deles também.
Num lugar onde a morte parece estar a um passo e cada dia parece ser o último, os beduínos permanecem nesse ambiente hostil como nômades há mais de mil anos.
A vida muitas vezes se assemelha a um deserto e precisamos de fé para mantermos uma existência equilibrada e vitoriosa. Crer que a manhã seguinte será melhor que a manhã anterior, crer na utopia dos sonhos, crer que a chuva da prosperidade está a caminho, crer que há um oásis nos esperando ao longo da jornada, ajuda a suavizar nossos passos.
Os beduínos quando olham para o deserto, não veem só areia, rochas, escassez e calor... olham para o seu lar, o ambiente onde construíram suas tradições, sua porção de felicidade, o espaço onde desenvolveram sua fé no amanhã e apesar das dificuldades aprenderam a voar e exercer a sua liberdade.
SÓ DESCOBRIMOS QUÃO FORTE SOMOS QUANDO SER FORTE É TUDO QUE NOS RESTA.
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