No travesseiro não posso fugir de
mim mesmo.
No travesseiro me lembro de quem eu
realmente sou.
Repousando nele a cabeça, volto a
fita do que passou.
Lembro do que fiz que
não deveria ter feito,
Onde errei que não deveria errar,
Omitindo-me quando estava ao meu
alcance;
Abrir a mão ao invés de fechar.
No travesseiro sinto a leveza do
dever cumprido,
E também às vezes o peso de um
coração partido.
Diante de mais uma noite
neste leito em que me deito,
À espera do sono sagrado, elevo
os meus olhos a Deus e digo:
“Senhor, muito obrigado!”
W.X.
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