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segunda-feira, 19 de março de 2018

AGINDO COMO CRISTÃO EM TEMPOS DE ÓDIO




Jesus  e Uma Prostituta

E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;
E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.
E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. (João 8:3-5,7;)

Jesus e o Ladrão

Em Lucas 23:32-43 é contada a história de Jesus e dois ladrões na cruz. Um destes ladrões mostrou uma atitude íntegra para com Jesus e lhe pediu uma bênção futura. “Te digo hoje, estarás comigo no paraíso”. (Lc 23:43)

Uma coisa há em comum entre os dois ladrões; ambos tinha cometido delito e estavam sendo crucificados, podemos dizer que cada um dos malfeitores representa um tipo de pessoa. Então, temos a cruz do ladrão de coração duro, e a cruz do ladrão arrependido. O segundo foi aceito por Ele e recebeu uma promessa .que certamente o confortou.

O que concluímos destas duas passagens? No primeiro caso, Jesus fez uma pergunta desconcertante, não fez discurso moralista e fundamentalista para aquele senhora. Não falou dos seus erros do passado.  No segundo caso Jesus fez uma promessa. Não o acusou de nenhum crime, não o humilhou pela sua condição. E se fosse um homossexual que estivesse ali, você acha que Jesus o condenaria? Jesus condena os atos, mas ama o pecador.

Temos visto cristão pregando discurso de ódio, defendendo bandeiras duvidosas, crendo num conto de fadas político e se envergonhando cada vez mais. Vivemos num tempo em que há muitos cristãos tão distantes de si que não sabem o caminho de volta para casa. Distraídos em meio a tantas diversões tecnológicas, a tantos prazeres. Santo Agostinho dizia:

 “Retornai para dentro do vosso coração! Onde quereis ir longe de vós?"

 Por ocasião do assassinato da vereadora Marielle Franco, a maldade foi destilada a vontade, e muitos cristãos esqueceram dos exemplos do seu Mestre inundando a internet com mensagens mentirosas. Nada contra redes sociais e ferramentas tecnológicas de comunicação, mas a forma com que os usamos flagra a distância que temos de nós mesmos. Outrora, aquelas paradas, aqueles pequenos vazios do dia a dia eram boas oportunidades de silêncio e solidão, oportunidade de falar ao próprio coração. 

Hoje, esses vazios são preenchidos com aquelas breves espiadas no Facebook ou um bom momento para ver se há alguma mensagem no WhatsApp. O homem moderno não tem mais tempo para encontrar a si mesmo. Sem Deus, e nesse ritmo de exterioridade, ele vai cada vez mais longe de sua casa.

Não entre nessa vibração negativa, não espalhe posts sem checar a fonte. Não seja um instrumento de desgraça. Seja um abençoador!


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